terça-feira, 16 de abril de 2013

São Paulo para as pessoas: o transporte COLETIVO

Meu percurso diário (casa-trabalho e trabalho-casa) tem cerca de 10 quilômetros, com duração de aproximadamente 30 minutos (às vezes mais, às vezes menos, dependendo do trânsito).Se eu decidir usar o transporte público, a saga é: caminhar 20 minutos até a avenida principal, pegar um ônibus até o metrô, embarcar na linha verde, mudar para a amarela, descer e pegar mais um ônibus. Tempo total: 1h00 a 1h30. Durante a viagem (porque é o equivalente, em tempo, ao trajeto São Paulo-Bragança Paulista, portanto, uma viagem), tenho que me digladiar com os milhares de usuários que tentam sair da linha verde e passar para a amarela. Este cenário ainda é considerado favorável, perto do caos da linha vermelha às 6 da tarde.


Falando assim, não há dúvidas: não dá vontade mesmo de deixar o carro em casa e usar o transporte coletivo. E é esta mentalidade que precisa mudar. Precisamos (me incluo nessa) entender que o coletivo vem antes do privado. Claro, o poder público é responsável por tornar atrativo o transporte: oferecer à população algo eficiente e de qualidade, nos fazer ter vontade de usá-lo. Estamos ainda distantes desta realidade. Mas podemos começar a trabalhar a ideia do privado/coletivo internamente (falaremos mais sobre isso amanhã).


Este capítulo da série "São Paulo para as pessoas" vai mostrar a importância de um elemento-chave neste processo: integração. Os sistemas de transporte precisam conversar. Separadamente eles não funcionam.


Você ouve em 92,1 fm: 6h05, 10h40, 15h40, 20h40 e 0h05






Avenida Eusébio Matoso

Cardeal Arcoverde x Faria Lima:
a completa falta de organização dos ônibus, que ocupam todas as faixas 
Integração bike x metrô:
 apenas por um período de 3 horas e meia,
a partir das 20h30
Nos fins de semana, a partir das 14h00 de sábado e o dia todo no domingo



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